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Igor e Vitória são crianças saudáveis, e portadoras do vírus HIV.

capaturmadamonicaGratuita, publicação será distribuída em brinquedotecas e hospitais.

A Turma da Mônica ganhará dois personagens especiais. Saudáveis, Igor e Vitória levam uma vida normal, e são portadores do vírus HIV.

A publicação pretende abordar as formas de infecção da doença, o que é o vírus da Aids, como conviver com crianças soropositivas, e o impacto social causado pela patologia.

“Uma criança portadora do HIV/Aids, por exemplo, não tem culpa de ter contraído o vírus e é vista com receio pelos próprios coleguinhas e seus pais. Por essa razão, precisamos já promover sua inclusão junto aos seus colegas na escola. Serão adultos melhores”, afirma o cartunista Maurício de Sousa.

A tiragem inicial, de 30 mil cópias, será distribuída gratuitamente em brinquedotecas, nas pediatrias dos hospitais da rede Amil, postos de gasolina da rede Petrobras e em hospitais públicos da Secretaria da Saúde do Distrito Federal. Em 2013, a publicação deve ser lançada em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Recife.

Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/09/turma-da-monica-ganha-dois-personagens-soropositivos.html

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A “terapia de conversão” de gays, que alega ajudar os homens a superarem uma atração indesejada pelo mesmo sexo – mas que já foi amplamente atacada como não científica e danosa – está enfrentando seus primeiros testes na Justiça norte-americana.

143517760Em Nova Jersey, na terça-feira (27/11), quatro homossexuais que passaram pela terapia entraram com um processo contra um importante grupo de aconselhamento, acusando-o de práticas enganosas sob o Ato de Fraude ao Consumidor.

Os antigos clientes disseram que ficaram emocionalmente marcados por falsas promessas de transformação íntima e por técnicas de humilhação que incluíam ficar nus na frente do conselheiro e bater em imagens de suas mães. Eles pagaram milhares de dólares em sessões e no final ouviram que a falta de mudança em seus sentimentos sexuais deveu-se a sua própria culpa.

Na Califórnia, terapeutas de gays buscaram a Justiça para argumentar pelo outro lado. Eles estão procurando impedir que entre em vigor uma nova lei estadual, sancionada pelo governador Jerry Brown em setembro e celebrada como um marco por defensores dos direitos dos gays, que proíbe as terapias de conversão para menores.

Em Sacramento, nesta sexta-feira (30), um juiz federal vai ouvir o primeiro de dois questionamentos legais feitos por grupos de direito conservadores alegando que a proibição é inconstitucional por ser uma infração à livre expressão, à religião e à privacidade.

Desde os anos 70, quando as associações de saúde mental pararam de taxar a  homossexualidade como um distúrbio, uma pequena rede de terapeutas renegados, líderes religiosos conservadores e aqueles que se dizem “técnicos para a vida” continuou a argumentar que a homossexualidade não é inata, e sim uma aberração enraizada em algum trauma de infância. A homossexualidade é causada, segundo esses terapeutas, por uma repressão do desenvolvimento masculino normal, muitas vezes por pais distantes e mães super-protetoras ou por episódios de abuso sexual infantil.

Uma indústria de “terapia reparadora” de gays, com clínicas e retiros de finais de semana, atraiu milhares de adolescentes e adultos que esperavam se livrar de desejos homossexuais, seja por motivos de crença religiosa ou por pressão familiar.

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Contudo, importantes grupos científicos e médicos dizem que as teorias não são fundamentadas e que não há evidências que os desejos sexuais centrais possam ser mudados. Eles também advertem que a terapia pode, nas palavras da Associação de Psiquiátrica Americana, causar “depressão, ansiedade e comportamento autodestrutivo” e “reforçar o ódio de si mesmo que o paciente já carrega”.

Essas conclusões estarão no centro das batalhas jurídicas à frente, na Justiça federal e estadual.

Diante dos holofotes em Nova Jersey está um centro de aconselhamento chamado Jews Offering New Alternatives for Healing, ou Jonah, além de seu fundador, Arthur Goldberg, e um “técnico para  vida” afiliado, Alan Downing.

Goldberg ajudou a fundar a Jonah em 1999, quando saiu da prisão por fraude financeira que cometeu nos anos 80. O grupo se descreve como “dedicado a educar a comunidade judaica mundial sobre fatores sociais, culturais e emocionais que levam a atrações do mesmo sexo” e diz que “trabalha diretamente com os que estão lutando contra atrações não desejadas por pessoas do mesmo sexo”, inclusive com não judeus.

Enquanto muitos judeus ortodoxos consideram as relações homossexuais uma violação da lei divina, o grupo de Goldberg não tem uma posição oficial dentro do judaísmo, e muitos judeus aceitam a homossexualidade.

Nem Goldberg nem Downing tem licença de terapeutas praticantes, então não são submetidos ao crivo das associações profissionais.

O Southern Poverty Law Center, um grupo de direitos humanos com base em Montgomery, Alabama, está movendo a ação em nome de quatro antigos pacientes e duas das mães, que dizem que não apenas gastaram milhares de dólares em terapias inúteis para os filhos, mas também tiveram que pagar por mais terapia para desfazer o dano.

“Os réus vendiam uma pseudociência anti-gay, difamando os homossexuais como repulsivos e perturbados”, disse Sam Wolfe, advogado do grupo.

O processo, que está correndo na Suprema Corte do Condado de Hudson, pede compensação financeira e o fechamento da Jonah.

Goldberg e Downing não responderam a telefonemas ou pedidos por comentários por email.

Um ex-cliente que está no processo, Michael Ferguson, 30, que hoje é candidato ao doutorado em neurociências na Universidade de Utah, procurou ajuda da Jonah em 2008. Ele tentou combater sua homossexualidade quando era mórmon praticante, que acreditava que somente aqueles em um casamento heterossexual poderiam alcançar a “bem-aventurança eterna”, disse ele.

Ferguson participou de um retiro chamado Jornada para a Virilidade, onde compartilhou o que ele chamou de seu “grande segredo” com 40 outros homens. Foi uma experiência de euforia ser aceito entre os homens que também estavam lutando contra sua homossexualidade, disse ele, mas essa animação temporária não foi o prometido primeiro passo para se tornar um heterossexual.

Depois de meses de sessões de terapia de US$ 100 com Downing no escritório da Jonah em Jersey e depois de sofrer de depressão que o levou a simultaneamente se consultar com um psicoterapeuta licenciado em outro lugar, Ferguson disse que entendeu que não estava mudando.

“Se torna fraudulento, até cruel”, disse ele em entrevista. “Dizer que, se você realmente quiser mudar, você pode –é uma coisa horrível para se dizer a alguém”.

“Eu fui estimulado a desenvolver raiva e ódio contra os meus pais”, acrescentou. “A noção que seus pais causaram isso é uma mentira horrorosa. Eles pedem a você que culpe sua mãe por ser amorosa e maravilhosa”.

Outro antigo cliente que participa da ação, Chaim Levin, 23, cresceu em uma comunidade ortodoxa judia em Brooklyn onde ser gay parecia impensável, disse ele.

892402-001Recomendado à Jonah por um rabino quando tinha 18 anos, Levin começou a frequentar retiros de finais de semana por US$ 650 cada. Por um ano e meio ele fez sessões privadas com Downing, assim como sessões de grupo semanais. Ele saiu depois que Downing o fez tirar as roupas e se tocar, dizendo que aquilo ia ajudá-lo a se reconectar com sua masculinidade, contou. Goldberg defendeu os métodos de Downing como apropriados para homens que lidam com problemas para aceitar próprio seu corpo.

Mas Levin chamou o episódio de “degradante e humilhante”.

Levin disse que sofreu violência sexual por parte de um parente entre as idades de 6 e 10 anos e que Goldberg e Downing diziam que suas atrações sexuais eram resultantes do abuso. “Dizer que o abuso o fez gay é terrível”, disse Levin. “Quando aceitei que eu era gay, pude me focar no problema mais sério de um histórico de abuso sexual”.

Muitas das mesmas questões serão discutidas diante dos juízes federais na Califórnia, na medida em que terapeutas, alguns do Liberty Counsel e outros do Pacific Justice Institute, procurarem impedir que a proibição da terapia de conversão para menores comece a vigorar a partir de janeiro.

Respondendo às acusações de violação constituição, uma declaração da Advocacia Geral da Califórnia citou a extensa literatura profissional que desacredita as terapias de conversão e disse que a nova lei impede uma conduta nociva, mas não a expressão ou a religião. Como a proibição se aplica apenas a terapeutas licenciados, os conselheiros religiosos não serão afetados.

Erwin Chemerinsky, especialista em direito constitucional e decano de direito da Universidade da Califórnia, em Irvine, disse: “A lei é clara quando diz que o governo pode proibir práticas de saúde que são nocivas ou ineficazes”.

Se a Justiça aceitar a avaliação científica das terapias apresentadas pelo Estado, “o governo provavelmente prevalecerá no final”, disse ele.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2012/11/30/eua-debate-terapia-que-promete-curar-gays.htm

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