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“Idealizar o parceiro é inevitável, mas isso não deve prejudicar a interação entre ambos. Mas sim servir como um canal de comunicação para se tentar aproximar do que os dois desejam”

Mas até que ponto essa idealização pode ser positiva?

Em qualquer começo de relacionamento as pessoas acabam por se envolver de forma a criar expectativas e desejos sobre como o outro possa ser. Ou seja, cria-se uma expectativa em que a idealização do outro sem defeitos ou problemas é sempre comum.

Esse processo está diretamente relacionado ao mundo de elaboração pessoal. Traduzindo: as fantasias e anseios que cada um estabelece em relação àquilo que se espera da pessoa amada, ou seja, “como desejo que essa pessoa seja no cotidiano, no relacionamento, nas demonstrações de afeto, carinho, paixão… enfim, o perfil que se cria na expectativa de que a outra pessoa preencha ou atenda a todas as necessidades e idealizações.

Movidos pela paixão, impulsos e desejo, a pessoa amada é vista como perfeita e maravilhosa sem que os defeitos ou diferenças sejam percebidos e considerados. Durante um período inicial isso é comum e até importante para um maior envolvimento e aprofundamento dos laços, porém não se pode ou não é ideal que se perpetue no relacionamento, pois senão pode-se criar um abismo entre o que se deseja e idealiza, e o que efetivamente se vive.

Acontecem problemas ou conflitos quando a mulher acaba ignorando sinais ou características importantes manifestadas pelo parceiro e passa por cima deles em favor de manter a figura idealizada e que pode não ser nada do que o namorado ou mesmo marido efetivamente seja.

Se acontecer da idealização ficar mais forte do que a realidade, corre-se o risco de viver um relacionamento ilusório e irreal, e que certamente não durará. Em algum momento a mulher perceberá ou não terá suas expectativas ou desejos preenchidos, provocando grande decepção e frustração.

Por outro lado manter a idealização pode ser também de extrema importância para que os dois possam estabelecer ou manter um canal de comunicação destinado às mudanças, que são fundamentais em qualquer relacionamento. Pode-se não atingir plenamente a condição idealizada ou perfil tão sonhado, mas chegar muito próximo traz muita motivação e satisfação para o casal.

Pensar em um bom relacionamento envolve disposição e motivação para mudanças, sempre, e, sem dúvida, a idealização é uma elaboração pessoal importante para um primeiro passo. Quando se compartilha essas idealizações no relacionamento, cria-se a abertura para a inovação e a surpresa e por consequência ambos nutrem-se de desejo e motivação.

A idealização é sempre importante num processo de desejo, operacionalização e prazer, mas não podemos ficar fixados apenas em nossas fantasias, mas sim viabilizá-las considerando todo o contexto de realidade e possibilidades. Nesse sentido sempre se enriquece o repertório em tudo que possa ser vivido no relacionamento, inclusive estimulando a criatividade para a interação na vida a dois.

Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/idealizar_parceiro.htm

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Quando falamos ou ouvimos sobre Distúrbios Alimentares, sempre esperamos por situações agressivas com pessoas induzindo vômitos, levadas a morte pela inanição, associadas por imagens de pessoas esqueléticas. Porém, hoje em dia vem surgindo um novo tipo de alteração dos hábitos alimentares e que não necessariamente acarreta nada disso, é a Ortorexia.

A Ortorexia é um quadro de obsessão por regras alimentares, é uma fixação por uma alimentação saudável. Ao contrário de outros distúrbios como a anorexia ou a bulimia, o ortoréxico se permite comer, porém, sua preocupação com aquilo que come fica tão forte que domina seus pensamentos a maior parte do tempo.

Nessa escolha pelo alimento saudável, ela busca informações verdadeiras sobre cada alimento verificando as calorias, vitaminas e nutrientes, um exemplo é o sal que em uso excessivo é nocivo à saúde. Mas o grande problema é o excesso de preocupação com esses detalhes, fazendo com que uma simples alimentação se torne um problema e acabe consumindo boa parte de seu tempo e pensamento e assim, a dieta acaba ditando as regras de sua vida.

Alguns sinais podem ser observados e percebidos nos portadores desse hábito alimentar, e estas pessoas passam a avaliar em pormenores os elementos presentes em cada alimento; a fixação por uma alimentação saudável; fora de casa, já não consegue mais consumir alimentos elaborados por outros; espreita e se queixa constantemente da forma como a outra pessoa cozinha e manipula os alimentos; pensa em nutrição a todo momento e inquieta-se cada vez mais com a alimentação que consome, perdendo então peso sem o auxílio de nenhuma dieta específica. E em alguns casos, existe a prática excessiva de atividades físicas (nestes casos há a ingestão de grande quantidade de alimentos ricos em proteínas).

Os efeitos deste distúrbio são

– Surgimento de disfunções como anemia e avitaminose acarretados pela deficiência de nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo;

– Isolamento social por ter receio de justificar suas escolhas ou ser tachado como neurótico acaba se afastando de eventos sociais ligados à comida como jantares de família, e muitas vezes deixa de realizar tarefas e atividades para ficar elaborando novas combinações de comida;

– A fixação nestes pensamentos acaba trazendo insucessos nos estudos, no trabalho porque tais pensamentos ocupam a maior parte do tempo e se tornam o movimento da vida.

O Tratamento

Como a Ortorexia ainda não é reconhecida como um transtorno alimentar, não há um tratamento específico para o quadro, porém, um acompanhamento nutricional, médico e em paralelo a psicoterapia podem ajudam a desmistificar os conceitos estabelecidos pela alimentação e melhorando a auto estima do paciente.

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